Soneto do Abeto, um soneto meu



" Soneto do Abeto

Hoje farei meu mais triste soneto
Da triste história dum pobre homem
Que ensejou um amor, logo jovem.
Um dia, deitou ao lado dum abeto

Do seu lado tinha um bom graveto
Jogou ele num alce. "Como correm!"
Lembrou dum velho amor. "Como morrem,
Como doem... Muito". Tão cheios de ímpeto!

"Olha!" Um novo amor aparece,
Saindo do abeto. Agora
Ele vai ser feliz! Ou só parece.

Abeto pega fogo, sem demora
Por causa da paixão que o aquece
Então, seu bom amor foi-se embora..."
Alexandre Mendonça


Eu até gostaria de falar sobre o soneto, mas como ele é meu soaria metido... Quem não entender pode vir perguntar para mim na página do Facebook. Os bons entendedores vão enxergar além do tom dramático e vão ver uma ironia aí. Até mais!

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